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Mauro Boselli e o Estudiantes no Mundial de 2009

Com passagens destacadas no Léon, do México, e no Estudiantes, Mauro Boselli anunciou a aposentadoria aos 38 anos de idade.

20/11/2023 às 12h07 Atualizada em 20/11/2023 às 14h48
Por: Gabriel Ferreira
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Com passagens destacadas no Léon, do México, e no Estudiantes, Mauro Boselli anunciou a aposentadoria aos 38 anos de idade. (Foto: Reprodução)
Com passagens destacadas no Léon, do México, e no Estudiantes, Mauro Boselli anunciou a aposentadoria aos 38 anos de idade. (Foto: Reprodução)

No início do mês, o atacante Mauro Boselli, que estava no Estudiantes - clube onde é ídolo -, anunciou a aposentadoria dos gramados aos 38 anos. O goleador argentino deixa o futebol após o encerramento da temporada.

Revelado pelo Boca Juniors, Boselli soma passagens por: Málaga, Genoa, Wigan, Palermo, Cerro Porteño e Corinthians. Entretanto, foram no mexicano León e no próprio Estudiantes, onde mais se destacou. Pelo clube argentino, marcou um dos gols no título da Libertadores de 2009, contra o Cruzeiro.

O título continental deu vaga ao mundial onde o Estudiantes fez frente ao Barça, com gol justamente de Mauro Boselli. Então, bora relembrar aquela partida.

O COMEÇO DO SONHO

Dia 19 de dezembro de 2009, uma data que todo torcedor do Estudiantes deve se lembrar com uma sensação que deve agonizar até agora. Nesse dia, o histórico time campeão da Libertadores daquele ano em cima do Cruzeiro, em pleno Mineirão lotado, enfrentou o Barcelona de Pep Guardiola e do gênio Lionel Messi na final do mundial de clubes em Abu Dhabi. Antes, a equipe comandada por Alejandro Sabella tinha passado pelo Pohang Steelers, da Coréia do Sul. E a história começou a ser escrita nas cores argentinas quando Mauro Boselli abriu o placar, aos 37 do primeiro tempo. De cabeça, no meio dos zagueiros de um Barcelona que jogava com uma camisa de cor salmão contrastando com o uniforme todo branco escolhido pelo Estudiantes.

 O FIM DO SONHO

A pressão desde o começo era enorme, mas los pincharratas sustentavam aquele resultado com toda bravura que as equipes argentinas costumam ter. Até que, aos 89, Piqué, zagueiro que já estava se lançando ao ataque, ganha uma bola no alto e ela sobra para Pedro empatar, aproveitando a saída errada do goleiro. O baque era forte, porém ainda havia a prorrogação, mais 30 minutos de um time esgotado física e mentalmente contra os melhores do mundo.

Aos 4 minutos do segundo tempo da prorrogação, o futebol mostrou que nem sempre a lógica acontece. Cruzamento de Daniel Alves, e Messi, de peito, com requintes de crueldade faz 2 x 1, a virada, a festa catalã, a tristeza Del León de Verón, que foi gigante, mas caiu diante de um time mais gigantesco ainda com a bola nos pés.

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