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Paraguaios e Argentinos por trás do Triplete alvinegro

O Galo conquistou um brasileiro depois de 50 anos e levou a Copa do Brasil e o Mineiro em 2021.

20/12/2021 às 21h53
Por: Jamis Gomes Jr.
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Fotos: Divulgação/Atlético-MG
Fotos: Divulgação/Atlético-MG

30/05/21 - 09/12/2021

Hoje o Futebol Além da Fronteira sai um pouco da sua "jurisdição" para falar sobre o bicampeonato do Atlético Mineiro e mencionar honrosamente os que são da sua alçada: o paraguaio Junior Alonso que custou 3 milhões de euros (cerca de R$ 18 milhões), os argentinos Nacho Fernández de US$ 6 milhões (limpos, sem contar impostos, o que dá R$ 32,2 milhões na cotação da época) e Matías Zaracho a contratação mais cara do clube na história até o presente momento por R$ 33,2 milhões. 

Clube de tradição no cenário nacional e cada vez mais no internacional, o Clube Atlético Mineiro tem feito um trabalho de dar inveja em muitos clubes europeus. Perspicácia, expertise, visão a longo prazo e amor - esse último certamente é o ingrediente mais importante dessa Massa atleticana - são alguns dos motivos desse sucesso. É com certeza, hoje, o melhor time do Brasil. Campeão do Brasileirão 2021, mesmo saindo da Libertadores saiu invicto e campeão da Copa do Brasil 2021, tiram as dúvidas de qualquer apaixonado pelo esporte. Junto do Mineiro formou a trinca e o triplete alvinegro veio em 2021. Em uma liga cada vez mais difícil com poderosos orçamentos como de Palmeiras e Flamengo, o Galão da Massa após receber bala na agulha teve a perspicácia e expertise para investir não só em um forte time, mas no próprio patrimônio criando um centro de treinamento muito moderno, estádio próprio e renda orgânica pensando no futuro. Uma bela visão a longo prazo não de um clube do século XX e sim de uma empresa de grande porte atual. O Galo é mais um exemplo no Brasil a ser seguido. Nesse interim, tem todo um contexto que traz a vitória do Atlético nesse ano. Não da conquista da Copa do Brasil ou muito menos do Estadual, mas sim do Brasileirão que não acontecia há 50 anos!

Nesse espaço-tempo teve vários altos e baixos na vida dos atleticanos. Quantos não se foram sem ver ao menos um título do brasileiro ou uma fase estupenda como essa? Pais e filhos separados pelo percurso da vida que impediu esse momento por uma razão ou outra entre tantas miscigenações históricas que fizeram dessa conquista mais especial. Ver diferentes gerações comemorando juntas. Fora e dentro de campo. Reinaldo, Dadá, Hulk, Nacho, Réver, Cuca e cia. Um show de explosão. Hulk é o principal, mas outro meteoro no time tem nome e sobrenome: Nacho Fernández. O argentino junto de Zaracho foram importantes nesse pouco tempo no clube. Alonso, titular da nossa querida Albirroja, já mais adaptado foi outro que deixou passar quase nada lá atrás. Jogadores que fizeram do coletivo mais forte.

 

Três personagens jogando além de suas fronteiras em prol de um só objetivo: a glória. E ela já aconteceu, porém pode ser maior ainda deixando essa Glória Eterna. Alguém dúvida? Não são protagonistas como os três mosqueteiros, mas cada um veio de um ponto - Nacho, Zaracho e Alonso - para jogar, ganhar e prestigiar, 50 anos depois, o título da Massa.

 

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