Dando continuidade ao nosso estudo, hoje o Grupo B será o tema de nossa coluna!
Grupo esse que é composto por México, Equador, Jamaica e Venezuela.
Um grupo que vejo ainda com muitas seleções em formação e buscando ainda um grupo coeso e com estilo de jogo definido, com exceção do Equador.
A seleção equatoriana que ao longo do tempo vem se mostrando com um sistema de jogo bem estruturado. Não apenas da seleção, mas como também de muito de seus clubes. Nesta edição da Copa América, o Equador traz de maneira sólida a equipe que foi para o mundial do Catar. Quase 60% do elenco estará a disposição do técnico Félix Sánchez e comissão. E com uma média abaixo de 26 anos.
Já por parte dos mexicanos, ainda tem se visto muita instabilidade e desconfiança no elenco. A Federação mexicana tem tido dificuldades para encontrar um trabalho que a torcida e o público estão acostumados a ver. A Copa do Mundo do Catar foi uma prova viva!
Entretanto, a curva AC do percentual é quase constante em seu gráfico, girando por volta dos 45%, permanecendo assim no Nível 2. Mas, para o histórico da equipe da América do Norte, esse são valores bem conhecidos. No capítulo 9 do livro “As Raízes da Conquista”, é bem mais detalhado. Vale a pena conferir!
A equipe da Jamaica mostra-se também com poucos aproveitamentos em competições consecutivas. No intervalo aqui estudado, não ultrapassaram o valor de quase 40%. De toda a trajetória da figura 1, apenas o goleiro Andre Blake (Philadelphia Union - EUA) mostrou continuidade nas competições dimensionadas.
Referente ao AC desta competição, é a única equipe caracterizada no Nível 1 do estudo NAC.
E para finalizar, a seleção da Venezuela! A equipe que sempre se espera um resultado melhor.
A curva AC venezuelana tem um comportamento similar as outras equipes do Grupo B, e no AC desta competição iguala-se ao México. E a média de idade é a maior do Grupo, mostrando assim um grupo mais experiente. Rafael Romo (Universidad Católica – EQU), Wilker Ángel (Criciúma – BRA) e Thomás Ríncon (Santos – BRA) são alguns atletas que representam tal experiência.
De uma forma resumida, o Equador possui o maior percentual AC, sendo a única no Nível 3 do estudo. México e Venezuela estão no Nível 2, sendo dimensionado seu percentual de reconvocação com 46%. A diferença é que o México possui uma curva constante e a Venezuela com a curva decrescente.
E por fim, a Jamaica com 23%, sendo classificada no Nível 1.
E ai? Você acredita que o campeão sairá deste grupo?
Grande abraço
Lucas Alecrim.