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César Luis Menotti, técnico campeão do mundo com a Argentina em 1978, faleceu no último domingo (05/05) aos 85 anos, deixando o futebol argentino e mundial em luto. A causa de sua morte não foi confirmada, porém, segundo relatos da imprensa argentina, Menotti havia sido internado no fim de março devido a um grave caso de anemia. Apesar de receber alta em 11 de abril, sua saúde ainda preocupava. O ex-treinador ocupava atualmente o cargo de diretor de Seleções Nacionais da AFA.
A carreira super reconhecida de um técnico vitorioso e profundamente apaixonado pelo futebol de classe e inteligência é bem conhecida por todos. Passando por diversos clubes na Argentina e na Europa, ele conquistou notáveis títulos, incluindo a Copa do Rei pelo Barcelona em 1983 e um campeonato argentino com o Huracán em 1973. Seu estilo e filosofia de jogo contrastavam diretamente com outro renomado treinador argentino, Bilardo, vencedor da Copa de 1986. Enquanto Menotti valorizava o jogo elegante, Bilardo destacava-se pela ênfase na garra e na organização tática.
Mas no texto de hoje trago mais especificamente a parte "del Flaco Menotti" como era chamado como jogador. E indo mais a fundo ainda no seu último clube da carreira como centroavante.
Revelado pelo Rosario Central onde foi ídolo passou por outros grandes argentinos como Racing e Boca Juniors onde conquista seu único grande título, o Argentino de 1965.
Em 1968 depois de uma rápida aventura nos EUA retorna a América do Sul, mas para jogar ao lado de Pelé no Santos. Juntos conquistaram o Paulistão daquele ano, mas o argentino não teve tanto destaque nada que o impedisse de falar algo impensável para qualquer argentino comum e que se manteve até seus últimos dias:
"Pelé foi o maior de todos. Para mim ele é incomparável. É muito difícil aparecer outro Pelé.”
No ano seguinte chegamos ao que o título da coluna destaca: a passagem pelo Juventus. Foram apenas 8 jogos com a camisa grená e 2 gols marcados contra o São Bento de Sorocaba em 4x1 na Rua Javari. Mas seu último gol não foi um gol qualquer...Foi de bicicleta aos 31 anos e já na sua transição para ser um dos melhores técnicos da história.
César Luis Menotti tinha tudo a ver com o Juventus, afinal, o seu jeito de pensar é uma rebeldia contra sistemas e pensamentos mais "redondinhos" e seu último gol assim como seus trabalhos, comprovam que o futebol pode ser uma "travessura", além apenas das vitórias a todo custo.
"Há duas coisas mais importantes que títulos: reconhecimento e respeito."
