O América deu um passo histórico nesta terça-feira (20) ao ingressar oficialmente na Bolsa Mexicana de Valores (BMV). O clube da Cidade do México se tornou o primeiro latino-americano a ter capital aberto. A cerimônia contou com a presença do proprietário Emílio Azcárraga Jean, do presidente operativo Héctor González Iñárritu, do jogadores Henry Martín e Jocelyn Orejel, além de Miguel Layún, ex-jogador.
Uma das principais motivações para a abertura de capital é buscar investimentos para a reforma do Estádio Azteca para a Copa do Mundo de 2026. Estima-se que o custos iniciais da obra giram em torno de 900 milhões de pesos mexicanos (cerca de R$ 260 milhões). Além disso, novos aportes devem ser necessários entre 2025 e 2026.
El @ClubAmerica llega a su nuevo nido 🦅
— Grupo Bolsa Mexicana de Valores (@BMVMercados) February 20, 2024
¿Ya forman parte de tu portafolio? pic.twitter.com/hNJA0F6z6f
De acordo com o Azcárraga, o objetivo é que este movimento ajude desportivamente trazendo mais títulos para o clube.
"Há muita gente entusiasmada com o clube, esperamos que esta colocação nos leve a ter a 4ª conquista para as mulheres e a 15ª para os homens; mas há muitos mais que escrevem esta história, estamos muito felizes por podermos voar juntos na Bolsa de Valores Mexicana e sermos pioneiros nesta ideia", declarou o proprietário.
Com o nome de Ollamani, a nova empresa engloba além do América, o Estádio Azteca, a marca PlayCity, com 18 cassinos em 13 estados, bem como Intermex e Editorial Televisa, todas elas oriundas da cisão do Grupo Televisa.
Sergio Arroyo, diretor financeiro da nova empresa, ressaltou a importância deste momento.
"Uma nova história começa hoje com a chegada das Águias ao conselho da Bolsa de Valores Mexicana, concluiu."
As ações da Ollamani valorizaram-se rapidamente, começando em 11,5 pesos e atingindo 30,0 pesos em poucas horas, um aumento de cerca de 160%.