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Os Estados Unidos podem surpreender no futebol das Olímpiadas?

No texto de hoje, Lucas Alecrim comenta sobre a possibilidade de a equipe masculina dos Estados Unidos surpreender nos Jogos Olímpicos Paris 2024.

07/02/2024 às 07h00 Atualizada em 07/02/2024 às 07h41
Por: Lucas Alecrim
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
A última equipe a ter levado a medalha de ouro para a América do Norte foi o México em 2012, após ter vencido a equipe brasileira na final. Uma final que a história fala por si só!
 
Após isso, o ouro no futebol masculino olímpico só tem ido para as terras brasileiras (2016 e 2020).
 
Ademais, se voltarmos no tempo, vamos perceber que esse tão almejado primeiro lugar já rodou por muitas partes do planeta, inclusive África, América do Sul e Europa. Entretanto, por incrível que pareça, desde 1992 que a medalha mais cobiçada nas olimpíadas não vai para o continente europeu. Isso mesmo! Você está lendo certo as palavras aqui escritas. A equipe espanhola, com Santiago Cañizares, Pep Guardiola, Abelardo, Albert Ferrer, Luis Henrique e outros fazendo parte do elenco, foi a última equipe europeia a vencer tal competição.
 
E minha pergunta fica aqui para você: a equipe masculina dos EUA será capaz de quebrar essa hegemonia e se juntar ao México como vencedores da América do Norte do torneio na participação em julho nos jogos de Paris 2024?
 
Bom, eu não ficaria surpreso caso tal fato acontecesse, pois os EUA têm se mostrado muitos fortes nas competições inferiores à categoria profissional.
 
A nível histórico em participações desses jogos, os EUA estiveram presentes em doze oportunidades (isso incluindo a edição de 1904, aonde tiveram duas equipes que os representaram). Considerando apenas a seleção dos EUA propriamente dita, a melhor colocação foi na edição de Sidney (2000) ao chegarem nas semifinais e, consequentemente, perderem o bronze para a equipe chilena. Naquela ocasião, o elenco tinha jogadores que se destacaram pela seleção como pelos seus próprios clubes, como Tim Howard, Brad Friedel, John O’Brien, Landon Donovan e outros.
 
Agora em 2024, o elenco estadunidense será responsável por tentar escrever outras histórias no futebol olímpico. Será que surpresas virão?
 
Apenas a US Soccer, a comissão técnica e o Comitê Olímpico dos EUA poderão nos responder essa pergunta. Mas não tenho nenhuma dúvida que farão o possível para tal feito.
 
Para contextualizar você, caro (a) leitor (a), o acesso aos jogos olímpicos das equipes filiadas à CONCACAF é através do torneio continental Sub-20 realizado dois anos antes. Na edição atual, no caso, os EUA (campeão) e a República Dominicana (vice-campeão) serão os representantes do continente em Paris agora no mês de julho.
 
Como o elenco ainda não foi definido para o torneio, podemos trazer aqui o elenco que disputou os jogos Pan-americanos ano passado no Chile. Talvez possa ser um bom parâmetro de análise.
 
O elenco do técnico Michael Nsien foi responsável por chegarem nas semifinais. Perderam pelo placar mínimo contra o Chile e também perderam para o México na disputa pelo bronze. Mas, não é por causa da não conquista do título que o trabalho possar ser considerado como “desastroso”.
 
Ao longo do tempo, os EUA vem mostrando certos padrões de jogos dentro de suas respectivas categorias, tanto na masculina quanto na feminina. A Copa do Mundo 2022 (masculinas) e Copa do Mundo 2023 (feminina) demonstrou tais condutas.
 
Já neste possível elenco olímpico, além desse estilo de jogo mencionado, é notório que os atletas responsáveis por manter esse padrão de jogo são extremamente capazes de representar bem o seu país.
 
Jogadores como Tega Ikoba, Antonio Carrera, Mauricio Cuevas, Nico Carrera, Vaughn Covil e outros podem, novamente, serem esses atletas mencionados no parágrafo anterior.
 
Como destaque, o atleta Vaugh Covil (Hull City-ING) pode agregar muito no setor ofensivo, aonde tem características de atuar nas duas pontas do campo.
 
Tega Ikoba (Portland Timbers-EUA), atacante com dois gols no Pan-americano citado, também pode contribuir de forma significativa para os resultados positivos de sua equipe.
 
E analisando também o elenco responsável por classificar os EUA para as Olimpíadas de Paris, o time Sub-20 de 2022, pode contribuir também com alguns jogadores como Paxten Aaronson (Vitesse-HOL) e o defensor Brandan Craig (Philadelphia Union-EUA). Paxten que, inclusive, já atuou na seleção principal dos EUA.
 
Isso sem mencionar atletas jovens que estiveram na Copa do Catar de 2022 que podem contribuir com suas experiências e juventude, como Joe Scally (Borussia M’gladbach-ALE), Yunus Musah (Milan-ITA) e Giovanni Reyna (Nottingham Forest-ING). Lembrando que ainda é possível levar três atletas com idades maiores de vinte e três anos para compor a equipe.
 
Bom, vamos aguardar as definições dos dezoito atletas que terão essa responsabilidade de nos surpreender no meio deste ano!
 
Grande abraço.
 
Lucas Alecrim!
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